Igreja Matriz de Tendais

Tendais tem a sua origem anterior à fundação da nacionalidade, sendo que o primeiro documento de que há registo faz menção a este lugar data de 1109. Em 1514, o concelho de Tendais recebe foral de D. Manuel I, sendo depois extinto em 1855, anexando-se ao concelho de Cinfães.
A Igreja matriz da paróquia de Tendais, cujo orago é Santa Cristina (de Bolsena), localizada no lugar de Quinhão, é uma reconstrução de 1767, de estilo barroco nacional tardio. O edifício actual, construído durante o governo pombalino, substitui um anterior, provavelmente medieval.
A torre sineira assenta no centro da fachada desta Igreja, de nave única. Tem no seu interior quatro altares, para além do altar-mor (dois laterais e dois colaterais). O teto é decorado com uma representação da última ceia.

Ermida de São Pedro Apóstolo

Em altiplano, sobre as aldeias de Casais, Sá e Meridãos que, no século XVIII, eram obrigadas a fabricá-la, ou seja a prover os materiais e a mão-de-obra necessária à sua conservação. É ainda hoje local de afamada romagem no dia 29 de Junho.

Ermida de Nossa Senhora dos Milagres, Marcelim

Obra do século XX, de duvidoso gosto estético e arquitectónico, veio suplantar a ermida de São Lourenço implantada na periferia do povoado, na sua entrada a poente.

Ermida de Nossa Senhora do Rosário e Ermida do Senhor da Agonia Vila de Muros

Templo manuelino, seguindo o modelo do românico de resistência, é de uma só nave com capela mor, separada por arco de volta perfeita de esquina chanfrada à semelhança do vão principal. Foi mandada edificar no primeiro quartel do século XVI por um clérigo local chamado André Anes que nela instituiu capela e óbitos por sua alma.

Ermida de São Sebastião

Situada nas proximidades e no termo da aldeia de Mourelos, junto a uma das estradas mais frequentadas de Tendais até à chegada das vias de asfalto: o caminho de ligava a ribeira à zona serrana da freguesia e Paróquia de Tendais. Como a grande maioria das ermidas dedicadas a São Sebastião, protector contra a peste , também a localização deste templo significou o cuidado em proteger quem chegava e quem partia. Nesse sentido, e também como advogado dos militares, São Sebastião e a sua ermida tiveram grande afluência ainda no século XX, aquando da Guerra Colonial, cujas mães daqueles que partiam para o Ultramar, aqui vinham rogar pelos filhos. É uma construção da segunda metade do século XVIII, sem qualquer lavor artístico, interior ou exterior. Foi recentemente (2019) alvo de beneficiações